Os gritos vindos do banheiro não deixavam dúvida: o pequenininho
estava com problemas !
O pai coruja que tudo gravava do mascote ficou sem entender
depois da tradicional pergunta:
– O que foi que
aconteceu?
- o cocô foi embora...
- mas filho, o cocô tem que ir embora mesmo, ele é sujo.
- mas é meu. Eu quero de volta
- filho. A gente faz cocô , dá descarga e o cocô vai embora
- mas o meu não!
- o seu, o do papai, o da mamãe, o da maninha...
- o meu não!
- porque não?
- por que é meu. Eu quero de volta...
- Volta cocô. Cadê você?
- Ele foi embora, filho...
- Eu quero, eu quero...
- sabe pai, vou fazer outro...
- faz , mas ele vai embora também...
- Num vai ,não!
- Vai sim!
- e porquê?
- Já falei , o cocô tem que ir embora mesmo, ele é sujo.
- Mas é meu. Eu quero, é meu!
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